Manutenção do veículo, respeito ao limite de velocidade e atenção redobrada são importantes dicas para as viagens de férias
Com a chegada das férias, o número de veículos nas estradas aumenta, assim como os riscos de acidentes. Todos os anos, o Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), atende diversos casos de traumas e fraturas em decorrência de acidentes nas estradas. Só no ano passado, foram 11.097 atendimentos desse tipo. Em 2012, o total foi de 11.117 casos.
Mesmo as rodovias mais mortais do Brasil não o são em toda a sua extensão. Cada uma delas tem trechos que condensam os maiores riscos. Conheça-os:
As partes realmente perigosas:
São Paulo - As autoridades, quando afirmam que uma rodovia é perigosa, normalmente não querem dizer que toda a estrada representa riscos: referem-se a trechos específicos - em geral, de 10 km - que concentram a maior parte das tristes ocorrências comuns no país. Isso simplifica a tarefa de decidir onde agir para tentar reverter os números de acidentes e mortes.
Em 2013, a BR-101 foi a estrada brasileira com mais trechos considerados perigosos em estudo elaborado pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apenas com rodovias federais.
A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia vai realizar audiência pública, no dia 10 de dezembro, para discutir o percentual de tolerância de peso dos veículos de carga nas rodovias brasileiras.
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que pediu o debate, explicou que, muitas vezes, os transportadores são punidos injustamente porque a carga pode se movimentar durante a viagem e nem sempre é possível distribuí-la precisamente. Outro motivo também seria a falta de estrutura para calcular o peso entre eixos.
Sentir o carro escorregar em uma curva é, sem dúvidas, aterrorizante. Para evitar sustos, o motorista deve tomar alguns cuidados na hora de virar o volante, especialmente na estrada e em altas velocidades. Também deve ficar atento à manutenção. Quem dá dicas é o piloto de testes da Pirelli Alexandre Moro.
O Brasil precisa investir R$ 800 bilhões para superar seu déficit de infraestrutura de transporte. Esta foi a análise da Confederação Nacional do Transporte (CNT), exposta nesta quarta-feira pelo presidente Clesio Andrade. Segundo ele, um quarto do valor deve ser destinado à mobilidade urbana.